sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
FESTA-BATIDA DO CORAÇÃO-14/02-SÁBADO-22H
Batida do coração
Homenagem a Solano Trindade-
Cia de Arte Negra Capulanas-Estará fazendo essa grande festa para arrecadar fundos para se apresentar na Bahia,pois não temos estadia ,nem alimentação!!!contamos com a presença de todos!!!
BATIDA DO CORAÇÃO-14/02-SÁBADO
Convidados- Denegri- DJ Guinho- MC GAspar (Zafrica brasil) - MC Trindade- OS Mamelucos- Preto Soul
Mulheres VIP até 0:00H,após 5$homens 5$
local -Teatro Popular Solano Trindade -Av são paulo,100-Embu das artes-Centro(próximo da prefeitura,em frente a quadra da Embuense)
Como chegar-Quem vem de carro-AV francisco morato,BR 116,entra no Embu das Artes e segue sentido centro,prefeitura,é uma rua com um rio no meio!!!ONIBUS-do metro Campo limpo sai o ultimo bus para o Embu 0:00H(Embu centro)na cardeal Arco verde passa um bus chamado (Embu engenho velho,ultimo as 23:00h)final dele é nas clinicas.Do largo da Batata sai o Itapecerica Pq Paraiso ,ele entra dentro do embu,descer no centro-praça,desce a rua até o teatro(ultimo bus 1:20)pegar ele em frente ao antigo KVA na cardeal arco verde.muita luz e asé familia!!!
http://www.myspace.com/trindademc
http://www.zinhotrindade.blogspot.com/
11 9308-8276
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
MULHER BARRIGUDA
SINOPSE
Linguagens Cênicas utilizadas
A proposta de encenação é construída com influência na cultura popular brasileira, considerando que tanto a vida e obra do autor pesquisado, Solano Trindade, como a vivência das (os) artistas participantes, são fundamentados na mesma.
Em uma encenação não naturalista, dentro do contexto histórico trazemos o negro em foco, abordando sua trajetória.
O espetáculo utiliza-se de três linguagens cênicas principais, são elas o Teatro, a Dança e a Música. Como também de performances.
A dança que vem como legítima expressão da cultura popular Afro brasileira, traz à tona elementos de danças como o Maracatu Nação Cambinda (extinto), dança dos Orixás e outras em uma leitura contemporânea.
O trabalho musical harmoniza-se por fazer parte da cultura Afro brasileira e da Obra de Solano Trindade, que tem em seus poemas a musicalidade presente, como também em sua vida, sendo motivo este de devoção em preservar e divulgar a música popular afro brasileira.
Torna-se de igual importância para os artistas da Capulanas Cia de Arte Negra, desenvolver a dança e a musicalidade que vêm de encontro ao objetivo de se apropriar e valorizar a arte enquanto resistência cultural.
A linguagem cênica é realizada de forma não fragmentada, sendo o teatro, um rio que percorre as diversas artes, sem que haja a percepção de fronteiras, temos assim a busca por uma dramaturgia negra, baseada na cultura africana, onde a arte não tem nomes, apenas expressividade através do corpo.
Sinopse do espetáculo
“Pesquisar na fonte de origem e devolver ao povo em forma de arte” - Solano Trindade
Grande poeta negro, teatrólogo, artista plástico, militante da igualdade racial e da luta do povo negro.
O espetáculo quer através das poesias de Solano Trindade retratar a força da mulher negra de forma inovadora, cotidiana e contemporânea, ressaltando a ancestralidade afro brasileira.
O espetáculo traz consigo coreografias e ritmos de danças populares brasileiras e contemporâneas, com cenas criadas e dirigidas por jovens negros e com a sua maioria mulher. Resgatando as manifestações populares, afro brasileiras, como: maracatu, ciranda, coco, hip hop, mostrando os preconceitos sofridos às mulheres desde a infância até a fase anciã, resgatando os nossos ancestrais dentro da musicalidade, coreografias corporais e poesias do grande poeta do povo.
Trazendo uma proposta de auto-afirmação da nossa origem e as dificuldades do cotidiano do povo negro e, principalmente da mulher.
A encenação teatral torna-se o fio condutor da montagem unindo-se às outras linguagens de modo a dramatizar e levar para os palcos uma arte que já existe nas ruas, dialogando com o teatro do oprimido de Augusto Boal e utilizando a direção colaborativa. Transpondo nosso cotidiano, que se assemelha com os de outras tantas pessoas que se identificam por ser negra /o em um país de exclusão, levar aos palcos mais que o sofrimento e agressões, levar a força, a resistência e a beleza.
Ficha Técnica
Poesias: SolanoTrindade, Elizandra Souza, Débora Marçal e Flávia Rosa
Dramaturgia: Capulanas Cia de Arte Negra
Orientadora de pesquisa/ Acessoria teórica: Raquel Trindade
Direção teatral e preparação cênica: Vania terra
Direção de dança, concepção de figurino, coreografia: Débora Marçal
Assistente da direção de dança: Flávia Rosa
Direção musical e construção rítmica: Manoel Trindade
Preparação Corporal: Guma
Preparação Musical: Letícia Coura
Concepção de cenário: Capulanas Cia de Arte Negra
Concepção de luz: Capulanas Cia de Arte Negra
Operação de luz: Érico
Arte Gráfica: Ailton Oadq
Registro Fotográfico: Guma
Produção: Alânia Cerqueira
Elenco e pesquisadores: Adriana Paixão, Débora Marçal, Flávia Rosa, Manoel Trindade, Zinho Trindade, Priscila Preta.
A proposta de encenação é construída com influência na cultura popular brasileira, considerando que tanto a vida e obra do autor pesquisado, Solano Trindade, como a vivência das (os) artistas participantes, são fundamentados na mesma.
Em uma encenação não naturalista, dentro do contexto histórico trazemos o negro em foco, abordando sua trajetória.
O espetáculo utiliza-se de três linguagens cênicas principais, são elas o Teatro, a Dança e a Música. Como também de performances.
A dança que vem como legítima expressão da cultura popular Afro brasileira, traz à tona elementos de danças como o Maracatu Nação Cambinda (extinto), dança dos Orixás e outras em uma leitura contemporânea.
O trabalho musical harmoniza-se por fazer parte da cultura Afro brasileira e da Obra de Solano Trindade, que tem em seus poemas a musicalidade presente, como também em sua vida, sendo motivo este de devoção em preservar e divulgar a música popular afro brasileira.
Torna-se de igual importância para os artistas da Capulanas Cia de Arte Negra, desenvolver a dança e a musicalidade que vêm de encontro ao objetivo de se apropriar e valorizar a arte enquanto resistência cultural.
A linguagem cênica é realizada de forma não fragmentada, sendo o teatro, um rio que percorre as diversas artes, sem que haja a percepção de fronteiras, temos assim a busca por uma dramaturgia negra, baseada na cultura africana, onde a arte não tem nomes, apenas expressividade através do corpo.
Sinopse do espetáculo
“Pesquisar na fonte de origem e devolver ao povo em forma de arte” - Solano Trindade
Grande poeta negro, teatrólogo, artista plástico, militante da igualdade racial e da luta do povo negro.
O espetáculo quer através das poesias de Solano Trindade retratar a força da mulher negra de forma inovadora, cotidiana e contemporânea, ressaltando a ancestralidade afro brasileira.
O espetáculo traz consigo coreografias e ritmos de danças populares brasileiras e contemporâneas, com cenas criadas e dirigidas por jovens negros e com a sua maioria mulher. Resgatando as manifestações populares, afro brasileiras, como: maracatu, ciranda, coco, hip hop, mostrando os preconceitos sofridos às mulheres desde a infância até a fase anciã, resgatando os nossos ancestrais dentro da musicalidade, coreografias corporais e poesias do grande poeta do povo.
Trazendo uma proposta de auto-afirmação da nossa origem e as dificuldades do cotidiano do povo negro e, principalmente da mulher.
A encenação teatral torna-se o fio condutor da montagem unindo-se às outras linguagens de modo a dramatizar e levar para os palcos uma arte que já existe nas ruas, dialogando com o teatro do oprimido de Augusto Boal e utilizando a direção colaborativa. Transpondo nosso cotidiano, que se assemelha com os de outras tantas pessoas que se identificam por ser negra /o em um país de exclusão, levar aos palcos mais que o sofrimento e agressões, levar a força, a resistência e a beleza.
Ficha Técnica
Poesias: SolanoTrindade, Elizandra Souza, Débora Marçal e Flávia Rosa
Dramaturgia: Capulanas Cia de Arte Negra
Orientadora de pesquisa/ Acessoria teórica: Raquel Trindade
Direção teatral e preparação cênica: Vania terra
Direção de dança, concepção de figurino, coreografia: Débora Marçal
Assistente da direção de dança: Flávia Rosa
Direção musical e construção rítmica: Manoel Trindade
Preparação Corporal: Guma
Preparação Musical: Letícia Coura
Concepção de cenário: Capulanas Cia de Arte Negra
Concepção de luz: Capulanas Cia de Arte Negra
Operação de luz: Érico
Arte Gráfica: Ailton Oadq
Registro Fotográfico: Guma
Produção: Alânia Cerqueira
Elenco e pesquisadores: Adriana Paixão, Débora Marçal, Flávia Rosa, Manoel Trindade, Zinho Trindade, Priscila Preta.
CAPULANAS
Capulanas é uma Cia de Arte Negra composta por jovens negras e negros de diversos movimentos populares de São Paulo. Nascemos da necessidade e vontade de dialogar com a comunidade e sociedade, sobre nossas descobertas, anseios e perspectivas do que é e tem sido ser negro na sociedade atual.
A proposta da Capulanas Cia de Arte Negra é de fortificar a imagem da mulher negra, para isso nos apropriamos do pensamento da cultura popular, onde todas as artes se fundem: a música, a dança, poesia, artes plásticas, teatro e outros.
A herança da cultura da oralidade para a Diáspora africana, que no Brasil é presente na cultura popular, em evidencia do norte e nordeste do país, é de grande importância na integração do mundo natural, a presença do sagrado e a valorização da memória.
Mulheres africanas e afro descendentes mantém em comum o laço de soberania espiritual sobre seus povos estabelecendo um elo imaginário de ascendência e descendência.