Em pleno feriado realizamos uma bela apresentação no quintal de nossa produtora Alânia Cerqueira e Euller Alves, coordenador do Instituto Umoja, grupo no qual metade da companhia também faz parte.
Passamos a tarde estudando o quintal e realizando as modificações necessárias, a vizinhança ficou curiosa e alguns entraram.
Quando a atriz Priscila Preta estava na portão, duas crianças do outro lado da rua brincavam, a brincadeira era falar do cabelo Black Power, faziam músiquinhas inventadas na hora, dizendo sobre cabelo de Bombril, cabelo duro e essas coisas corriqueiras.
Afinal, chegou a grande hora, e a mesma criança estava em nossa platéia, a mãe quis tirá-la, mas ela chorou tanto que ela desistiu e a menina pode ver até o final nossa simples contribuição artística contra o racismo e intolerância.
Justo no mês de novembro , o da Consciência Negra, temos provas vivas que nossa luta é longa e infelizmente ele está nos lugares mais sagrados e lá que queremos chegar, nas crianças.
Não temos um espetáculo infantil, mas que ele sempre dialogue com tod@s.
FOTOS GUMA
Julio Moracen nosso Professor de Teatro Negro.
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